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Cação não existe

Cação não existe
Cação é tubarão! Apenas uma nomenclatura para se vender carne de um animal em extinção

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Trabalhos Fotográficos Publicados

Os links abaixo direcionam para um site onde estão anexados alguns de meus trabalhos fotográficos. Espero que admirem os trabalhos, e que repassem para seus contatos, para que possam alcançar o maior número de pessoas. Os links também estão nas postagens referentes a cada um dos trabalhos.


  Este outro foi realizado apenas com as fotos que fiz no Mar Vermelho em maio de 2010 
Este link é do trabalho destinado apenas a vida marinha de Arraial do Cabo-RJ




E este último foi feito com fotos de uma natureza que vou registrando aos pouco, inclusive a foto e a história de como fotografei a onça em meio a mata do pantanal 


http://issuu.com/drgilsonjr/docs/natureza_viva






Trabalho fotográfico realizado no Centro de Primatologia do Rio de Janeiro, verdadeiros closes nas diversas espécies de macacos brasileiros.

http://issuu.com/drgilsonjr/docs/um_click_na_origem





NOVO TRABALHO
Tenho interesse em fazer a publicação impressa de qualquer um dos trabalhos, se houver interesse de alguma empresa em PATROCINAR algum dos três exemplares, ou um outro futuramente. Em breve estarei terminando "Um Click no Tigre Africano" onde será mostrado os mergulhos com os Tubarões da África. Peço que entre em contato pelo e-mail drgilsonjunior@yahoo.com.br
Seja uma empresa que se preocupa com o meio ambiente!










Estas duas imagens são da internet, só para ir aquecendo minhas expectativas, de como será meu encontro com o Tigre dos mares Africano.

sábado, 15 de janeiro de 2011

De luto por Nova Friburgo

Há poucos dias do embarque com destino para África do Sul, um detalhe que vem tirando meu sono, é a certeza que estarei frente a frente com os Tubarões Tigres, o que já é um grande sonho a tempo. Mas de repente acordo, ou melhor, passo a viver  um terrível pesadelo. Ao retornar para minha cidade Nova Friburgo, encontro uma cidade totalmente destruía, uma cidade aos prantos, devastada pelas forças das águas, que chegaram acabando com o silêncio do que seria apenas mais uma noite.  Há três dias de plantão em uma cidade vizinha, vendo apenas o noticiário pela tv, aumentava a cada segundo minha angústia pela falta de comunicação.
Pessoas queridas em meio a tragédia, choravam lágrimas a todos os instântes por presenciar o que parecia mais ser o fim do mundo. Sei que a gravidade é a mesma, e o desespero diminui quando se tem a certeza de que quase tudo ao seu redor está bem, mas a sensação de viver de perto os acontecimentos, ouvir os pedidos de ajuda em uma situação onde também precisamos dela, é extremamente desesperador. Carros amarrotados como simples folhas de papel jogada no lixo. Saber que logo o setor de pediatria foi levado com toda violência. Além das águas e a lama que determinaram que muitos ficariam sem respirar até o fim, o cilindro de oxigênio também foi arrancado a força de quem queria viver. Ao som  de Elvis Presley, foi impossível conter as lágrimas, por ver tanta destruição.
Pedras enormes bloqueando a pista, fortes cachoeiras de águas barrentas, tomam lugar de onde antes fosse uma sala, ou talvez o quarto de um criança que ainda está desaparecida. Caminhões de rodas para cima, carros com apenas o teto fora do resto das terras de desceram das montanhas. Lixo trazido, pertences que viraram lixo, a vida que se transformou em um lixo da noite para o dia. Esta não é a cidade que deixei quando fui para o trabalho, mas foi a cidade que encontrei quando voltei. E ainda sofria da angústia por não ter notícias de meus pais, de meu ambiente de trabalho, das pessoas que me querem bem. Mesmo em meio as centenas de pessoas que perderam a vida, isso sem falar nas milhares que terão que recomeçar a vida como se não houvesse um passado, além daquela noite chuvosa, me senti, em partes, um pouco mais feliz, por ver que todos e tudo que está diretamente ligado a mim, estava bem. Mas como ficar bem, estando junto disto tudo? Acho que minha resposta seria que, fiquei menos triste, ao invés de um pouco mais feliz. Já sendo considerada a maior tragédia da história do Brasil, mas aos olhos e a na pele de quem fez parte desta história, é apenas o início de um futuro, onde o passado será difícil de ser esquecido.
Foi impossível dominar meus sentimentos, no instante que minha filha me fez sentir ainda mais o valor da vida, quando me disse que pensou que eu teria morrido com tudo aquilo que estava acontecendo em Friburgo. E ainda recebo mais força, quando vejo meu velho pai, como se fosse um jovem, em sua camionete ajudando no transporte de pessoas que tenta buscar ajuda.. E levando água potável para aqueles que sentem sede de viver em meio a catástrofe. Águas que trouxeram um mundo de terra das montanhas, soterrando tantas vidas. Minha solidariedade fica expressa aqui nestas breves palavras, uma página que nunca queria ter escrito, umas imagens que já mais imaginava registrar, e umas fotos feitas apenas pelo instinto. O dia 14 de janeiro de 2011, foi o dia que as lágrimas desceram de meus olhos com as mesmas força das águas que arrastaram com força as vidas de uma cidade, que nem tão cedo será chamada novamente de NOVA Friburgo. Logo estarei embarcando, levando comigo uma culpa por estar indo, deixando o pesadelo por causa de um sonho.
























Talvez sejam as piores imagens que já registrei em minha vida. 


Link abaixo mostra uma visão geral da tragédia.
http://noticias.uol.com.br/album/110114chuvasrjserrana_album.jhtm?abrefoto=8#fotoNav=1

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Técnica de cortar cebola.

Um apaixonado pela fotografia, me senti obrigado registrar esse momento ímpar na vida de um pai. Em um mergulho em Arraial do Cabo, encontrei uma máscara de mergulho infantil, e certo que não teria como devolver ao dono, dei para minha filhota, para que ela já vá acostumando. Mas quando chegou a hora de preparar o almoço, vejo que ela estava querendo usar a máscara. Pensei, lá vem merda.....Pra que isso? Vai mergulhar agora? Não. Irei ajudar na cozinha, e não quero ficar chorando quando for cortar a cebola.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Quem sou.

Gilson de L. e S. Junior
Nascido no dia 27 de Fevereiro de 1976, pisciano nato

Profissão Cirurgião Dentista
 *Mestrado em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial, atuando em cirurgia de trauma de face, cirurgia de tumores bucal, enxerto ósseos, correção de deformidade ósseas da face, extração de dente inclusos como por exemplo o dente siso, tracionamento de dente para tratamento ortodôntico.
 *Especialista e Implantodontia, atuando na cirurgia de implante dentário unitário ou implantes múltiplos para a reposição de todos os dentes em pacientes que usam dentaduras. Atuação em cirurgia de enxerto ósseos para futuras instalação de implantes.
 *Especialista em Ortodontia, atuando no tratamento ortodôntico com aparelho fixo e aparelho móvel.
 *Atuando como professor de implante por dois anos no IMPG.
 *Cirurgião Buco-Maxilo do hospital de São Sebastião do Alto e do Hospital de Santa Maria Madalena.
 *Coordenador de odontologia da rede publica de São Sebastião do Alto.
 *Atuação profissional em clínica particular em Nova Friburgo e em Valão do Barro
 *Integrante como Buco-Maxilo do corpo clínico médico composto por Cirurgião Geral, Ortopedista, Cirurgião Plástico, Dermatologista, Otorrinolaringologista, Anestesiologista
 *Atendimento a pacientes com Necessidades Especiais.


Meu Hobby
O mergulho, a fotografia, e minha moto.
No mergulho
 *Curso básico e avançado pela Sea Quest Sub com certificação CMS
 *Curso de Nitrox pela Azul Profundo  com certificação PADI
 *Curso de Fotografia Subaquática pela PDIC
 *Mergulho internacionais no Mar Vermelho ao sul do Egito em 2010 e no Sul da África em Sodwana Bay em Janeiro de 2011, encontro com o Tubarão Tigre, o Tubarão Baleia e o Tubarão Mangona.
 * Mergulhos nacionais em Arraial do Cabo, Búzios, Lajes de Santos, Cabo Frio, Ilhas Redonda, Rasa, Maricás, Primeira, Segunda e Terceira ilha de Itaipú.

Exposições de Fotografias Subaquáticas nas cidades
 *Nova Friburgo, Iratí, Guarapuava, Ponta Grossa, Curitiba, Niterói, e os demais convites não aceitei expor por falta de patrocínios.










Como diz um amigo meu
"MORRER PRA QUE NÉ!

Extração do dente siso

Sendo o terceiro molar, o dente siso, é um dente que esta sendo extinto. A evolução do ser humano e modernização da vida, está fazendo com que este elemento dentário se torne cada vez mais desnecessário em nossa cavidade bucal.
Atuando na especialidade como Cirurgião Buco-Maxilo-Facial, venho recebendo em minha clínica constantemente, alguns casos, que realmente há necessidade de ser um especialista na área.
A graduação pela faculdade, não nos dá total segurança para a realização deste tipo de cirurgia. Hoje, após o curso de mestrado nesta área, me sinto completamente ápto para atuar na intervenção cirúrgica na extração deste temido dente.
Um ótimo exemplo foi o atendimento realizado neste paciente. Uma jovem de 26 anos de idade, compareceu em minha clínica para extração dos dentes sisos. Após exame clínico e por imagem através de uma radiografia panorânica que é feita rotineiramente, foi diagnosticado a presença dos quatro dentes sisos e em extrema necessidade de extração.
O siso inferior do lado esquerdo da imagem, além de estar completamente na horizontal, está impactado na parte posterior do dente da frente. E o pior de tudo é a presença de um cisto (uma imagem escura em forma circular abaixo do dente.) Normalmente indolor, este cisto precisa ser tratado imediatamente. A necessidade de intervenção cirúrgica é certa.
Até esse ponto não há muita necessidade de um especialista. Mas a cirurgia tem que ser realizada e por nós que dedicamos a vida profissional a especialidade cirúrgica.
Cuidados a serem tomados:

  1. Remoção completa do cisto para que diminua a possibilidade que o cisto volte.
  2. Cuida para não fraturar o osso da mandíbula durante a cirurgia, porque a presença do cisto fez com que a espessura óssea ficasse muito frágil.
  3. Cuidado para não lesar o nervo alveolar inferior, que está bem abaixo do cisto, o que provocaria uma parestesia ( ficaria com a sensação de lábio durmente ), que poderá ser por um certo tempo, ou permanente.
  4. Cuidado para não lesar o nervo lingual, que está bem ao lado do dente, e como é usado motores na remoção do dente, há extrema necessidade de atenção para este detalhe.
  5. Remover o dente por completo, tentando associar o menor tempo, com a menos abertura. Para que que haja um melhor pós operatório.
  6. A incisão em tecido mole deve ser feita de forma firma e perfeita para que tenha uma boa cicatrização.
  7. A utilização de medicação no pré e pós operatório para que possa aumentar o conforto do paciente.
  8. A intervenção com instrumental correto e apropriado é de fundamental importância para que todos os outros detalhes seja realizado com sucesso.
Sempre que possível, tento fazer a extração dos quatro sisos no mesmo dia, o que normalmente demora em torno de 50 minutos. Na extração de um, dois, três ou os quatro dentes no mesmo dia, o sofrimento do paciente no pós operatório é o mesmo. Medicação, cuidados, desconforto praticamente não altera quando se faz essa cirurgia. Particulamente prefiro tirar os quatro, para que o paciente fique livre de uma única vez, e não precise ser submetido novamente a este estresse.
Vários cuidados também deve ser tomados na extração dos sisos superiores, um pouco diferente do inferior, mas de total importância. Esta paciente, em especial, não conseguimos fazer os quatro no mesmo dia, pelo nível de dificuldade que se encontrava cada dente. Realizamos os dois do mesmo lado, e em um outro dia fizemos os outros dois restante.
Nível de dificuldade fora do normal, porque normalmente os inferiores são mais complicados do que os superiores, mas neste caso os quatro estavam bem difíceis.
O resultado final foi muito bom, a paciente não apresenta nenhum tipo de parestesia, até agora ( um anos depois) não há evidência que o cisto voltou.
Me sinto muito satisfeito por realizar uma cirurgia desta com total sucesso. A dedicação que tenho a minha vida profissional, me traz este satisfação.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

A semente em uma Flôr



Hoje em 2011, já passei por algumas fases na fotografia. E com a dedicação na arte de fotografar a vida marinha, fui obrigado a sofrer avanço no conhecimento, e nos equipamentos. Mas no início, usava uma máquina com poucos recursos e mesmo assim, ainda fotografava sem saber como usar ao certo as funções daquele instrumento meio estranho.


Fotografando em ambiente bem tranquilo, e não desmerecendo estes primeiros trabalhos, mas hoje em dia, tenho me dedicado a um estilo um pouco diferente. Quando vejo essas fotos, às vezes me pergunto como cheguei a uma qualidade tão legal , deixando por conta da máquina o resultado final. E depois de fazer algumas correções nas fotos, tive a certeza que meu estilo pessoal hoje, é o fruto de uma semente plantada em 1999, ainda nas máquinas analógicas. Coletânea de um acervo digital, iniciada em 2004, onde não há uma história específica, mas com toda certeza tem haver com a minha história na fotografia, selecionei estas fotos. Todas que estão aqui nesta postagem sofreram alguma correção. Já as imagens do vídeo estão em seu formato original. Contudo, acredito que mesmo em sua simplicidade, irá despertar em cada um que lhe admira, um sentimento bom, o sentimento que tive a intenção de provocar quando “clickei” uma máquina que tinha vontade própria.
Espero que admirem, mas antes disto, desejo
                                                                             Gilson Jr.

2004
2010
                                                                           
















                          DESEJO


".............. primeiro que você ame
E que amando, também seja amado
E que se não for, que seja breve em esquecer
E que esquecendo, não guarde mágoa
Desejo, pois, que não seja assim
Mas se for, seja sem desesperar.
Desejo também que tenha amigos
Que mesmo maus e inconseqüentes
Sejam corajosos e fieis,
E que pelo mesmos um deles
Você possa confiar sem duvidar
É porque a vida é assim,
Desejo ainda que você tenha inimigos
Nem muitos, e nem poucos,
Mas na medida exata para que, algumas vezes,
Você se interpele a respeito
De suas próprias certezas.
E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo,
Para que você não se sinta demasiadamente seguro
Desejo depois que você seja útil
Mas não insubstituível
E que nos maus momentos
Quando não restar mais nada
Essa utilidade seja suficiente para manter você de pé
Desejo ainda que você seja tolerante
Não com os que erram poucos, porque isso é fácil
Mas com os que erram muitos e irremediavelmente
E que fazendo bom uso dessa tolerância
Você sirva de exemplo aos outros
Desejo que você sendo jovem
Não amadureça depressa demais
E que sendo maduro, não insista em rejuvelecer,
E que sendo venho, não se dedique ao desespero,
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e
É preciso deixar que eles escorram por entre nós
Desejo por sinal que você seja triste
Não o ano todo, mas apenas um dia.
Mas que nesse dia descubra
Que o riso diário é bom
O riso habitual é insosso e o riso contínuo é insano.
Desejo que você descubra,
Com o máximo de urgência,
Acima e a respeito de tudo, que existe oprimidos,
Injustiçados e infelizes, e que estão a sua volta,
Desejo ainda que você brinque com um gato
Alimente um cuco e ouça um joão-de-barro
Erguer triunfante seu canto matinal
Porque, assim, você se sentirá bem por nada
Desejo ainda que você plante uma semente
Por mais miúda que seja,
E acompanhe seu crescimento
Para que você saiba de quantas
Muitas vidas é feita um árvore
Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro
Porque é preciso ser prático,
E que pelo menos uma fez por ano
Coloque um pouco dele
Na sua frente e diga “esse é meu”
Só para que fique bem claro quem é dono de quem,
Desejo também que nenhum de seus afetos morra
Por ele e por você
Mas se morrer, você possa chorar
Sem se lamentar e sem sofrer e sem se culpar
Desejo por fim que você sendo homem
Tenha uma boa mulher
E que sendo mulher
Tenha um bom homem
E que se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes,
E quando estiverem exaustos e sorridentes,
Ainda haja amor pra recomeçar,
E se tudo isso acontecer
Não tenho mais nada a te desejar"
                                           (Victor Hugo)





















Meu cacto.







sábado, 1 de janeiro de 2011

Fotos de mergulho na Let`s Go Bahia


Aos pouco estou conseguindo mostrar ao mundo meu trabalho fotográfico. Pela primeira vez, foram publicadas duas fotos de minha autoria, em uma revista de grande circulação. Sei que é um simples começo, mas estar no conteúdo de uma publicação, onde a maravilhosa Adriana Galisteu é capa, já me sinto contemplado. Espero que isso seja apenas o começo de uma enorme lista de publicações e me traga muita sorte aos meus clicks. Meus agradecimentos ao Jornalista Davi Carneiro, e os parabéns pela qualidade dos trabalhos que recebem sua assinatura.


O link abaixo direciona para a revista na íntegra.