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Cação não existe

Cação não existe
Cação é tubarão! Apenas uma nomenclatura para se vender carne de um animal em extinção

sábado, 25 de junho de 2011

Um segundo logo após o outro.


Queria postar algo que traduzisse meu velho pai, mas hoje também sou pai e, também transmito ao meu futuro as coisas que aprendi com o tempo junto dele . E ainda acredito que tenho em mim, a imagem refletida de alguém que me deu a vida e, continuo desfrutando da felicidade de poder compartilhar minhas paixões com suas experiências. Não herdei a paixão pelo mar, mas os tempos eram outros. Tempos que passaram e me deram as oportunidades de hoje em dia. Mas o tempo continua.



Independentemente do que eu faça, o tempo continua passando conforme na lentidão de quem tem pressa ou, a calma de quem precisa adiantar o futuro. Na expectativa do próximo momento, me entristeço, com o tempo que me rouba o prazer de viver a cada segundo que  ficou para trás. E me alegro com a felicidade da chegada do que era ansiedade a algum tempo atrás. Agora é a hora, hora de viver ou sonhar com o instante que me tirava o sono. Mas o tempo não perdoa, vem com a velocidade que deveria e se vai levando os momentos de nossas vidas. Vidas que se formam com o passar do tempo ou, se registram nos miléssimos de segundos. Fazer a vida parar não é fácil, mesmo que seja em uma simples fotografia ou no momento de um belo sorriso. Se tornaria fácil sim, se os instantes parassem para nos dar mais tempo, um dos motivos de apertar o dedo no botão de uma máquina fotográfica de uma forma bem simples. Dar um pause, implorar para que a maré pare e, assim poder admirar a vida no azul, mas a vida precisa de tempo, precisa ser vivida em seu tempo porque a maré não pararia, apenas nos daria o necessário para admirá-la.
Sentar a beira do mar, deixar apenas que a água molhe a sola em meus pés, é tão maravilhoso quanto o prazer de seu beijo, mas a magia de seu olhar me intriga. Não consigo viver só com a imagem da superfície, preciso ver o fundo de seu olhos, preciso admirar a beleza do fundo das águas, necessito que a cor da vida, a transparência do azul passe diante de meus olhos e, se apresente em seu tempo em minhas expectativas. 


Necessito que o tempo passe, mas ele passaria independentemente de qualquer forma, me trazendo o fim de algo que ainda nem teve o início. Mas porque minhas ansiedades me dispertam a imaginação de como será o futuro. Como uma ilha cercada pelas águas, vivemos os instantes cercados pelos momentos de nossas vidas e, os instantes não param, a maré não cessa e meus segundos agora passam a com a mesma calma que tenho quando te admiro. Apenas preciso fechar os olhos para poder brincar com o tempo, me colocaria no futuro mas sem o prazer de ter vivido. Ou seria melhor, que voltasse aos instantes que já se passaram, para que pudesse me dar novamente os instantes de prazer em apreciar a vida vivida. Não sei, apenas quero fechar os olhos e sentir o barulho do tempo, o segundo de cada onda trazida pela maré.
Mas nasce os primeiros raios de sol, e a maré continua em seu rítmo, os ponteiros não param e a vida vai seguindo seu tempo conforme deveria. Minha admiração por você continua, minha paixão pelo mar se enche com a maré e a vida vai se tornando perfeita, sempre perfeita, simplesmente perfeita. Em minhas fotos, vou tentando parar momentos da vida, vou tentando alimentar minhas paixões,  e vou dando sentido aos meus momentos. Mas os raios solares nascem novamente, minha felicidade agora traz alguns sinais do tempo, mas continuo me apaixonando ainda mais pela vida e a paixão que tenho por você se amadurece com a mesma intensidade que o tempo tem sobre minha vida. Impossível não admirar a cor do mar em seu olhos, impraticável não me sentir protegido quando estou sob sua superfície. Mas algo ainda me entristece, o tempo passa, trás e leva a maré, e deixa o peso da vida. Sua superfície não tem mais a calma que tinha nos primeiros raios solares, agora o espelho já me mostram imagens onduladas, mas ainda me vejo através dela, ainda vejo o seu interior, e o meu medo maior é que o espelho se quebre. Preciso voltar a terra, mas desejo continuar aqui e continuo sendo obrigado a deixar o tempo passar por mim. Trazendo o respeito, a imagem do mar é sempre a mesma, por que um segundo após o outro não se faz em horas, mas constroe uma vida com milhares delas. E só quando paramos nosso tempo, temos a noção de como essa mesma imagem é apenas parecida em seu interior. A superfície sempre sofreu as forças dos ventos trazidos pelo tempo e, essa sim se desfaz, se remodela, e se transformará a cada segundo de uma hora.
Hoje me faço feliz com o tempo, me dou por conformado pelos segundo que me roubou, agradecido pelo tempo que tenho, ou tive , e o tempo que terei agora nesse exato momento. Sempre  continuarei curioso de como estará a maré nos próximos raios solares que nascerem . A superfície estará novamente como um espelho me mostrando a vida em minha volta, mas meu olhos continuaram na essência de sua vida, o tempo passará mas o meu medo maior é que o espelho nunca se quebre, antes que meu tempo chegue.


sábado, 4 de junho de 2011

Saí para fotografar umas aves





Um breve passeio, algumas fotos e uma beleza indiscutível. Sem muito o que comentar, fotos impressas em cores e formas exuberantes. A iniciativa particular em um lugar distante me permitiu o prazer de fotografar bem de perto a coloração que traduz a biodiversidade brasileira. 







































Um mergulho em Brasília

         


Ponte JK




Uffff



No assento 23A vendo um enorme Air France decolar no Galeão sob uma chuva fina me fez lembrar do terrível acidente em 2009 e como todo voo rola aquela tensão preferir não admirar aquele chuvoso céu carioca. Com destino a Capital Brasileira, também decolamos logo atrás. Um cochilo de uma hora e meia, comecei avistar meu detino. Na intenção de rever um grande amigo e algumas motocicletas decolarem, meu voo já estava chegando em Brasília e a visão pela minha janela era realmente muito bonita. Infelizmente o equipamnto fotográfico não estava em mãos, me deixando sem conseguir se quer fazer apenas uma foto. Uma cidade planejada, mantém uma organização em sua geografia e consequentemente em sua iluminação, visto de cima parace mais uma pintura artística. Mas o toque final se fez com o brilho das nunvéns pela iluminação da cidade. E o voo já em baixa altitude, a sensação de que estava sentado a beira de um rio, admirando aquelas nuvens passarem como se fossem um correnteza iluminada de baixo para cima por aquelas luzes da noite de uma cidade planejada.



Mas a beleza da decolagem e pouso ficou mesmo foi por conta de verdadeiros loucos. Motos que voam e voam alto como se fossem brinquedos nas mãos de crianças. Saltos de nos arrepiarem de medo. Oitenta mil pessoas lotaram as Esplanada dos Ministerios para assistirem jovens profissionais mostrarem habilidades de deixarem qualquer um de cabelos brancos. E eu achando que conseguiria fazer excelentes fotos do evento. Espremido feito sardinha em lata e máquina no automático foi o máximo que pude fazer para conseguir algumas imagens das motos passarem como se fossem aviões.

Louco


Mas minha praia de verdade é o mergulho. Capital do Brasil me sobrou apenas o Lago Paranoá, a incrível visibilidade de 4 metros foi o bastante para tomarmos a decisão de ir ao ônibus e a Kombi que estão afundados aos 18 metros. Toda parafernália do equipamento fotográfico subaquático pronto, fomos nós. 

A forma simples que o Dudu achou para expressar
seus sentimentos pela política Brasileira.

Seguindo o cabo guia, o que nem sempre era fácil em função a visibilidade. Bem, aos 14 metros de profundidade o mergulho já não estava mais tão confortável, um mergulho praticamente em braile. Ir ao ônibus fomos, mas ver e fotografar-lo no fundo do lago que é bom, ficou meio dicífil. Pensando melhor, impossível.
Em um passeio pelos importantes prédios de nossa política, levamos o Dudu para que pudesse expressar seus sentimentos pelos nossos políticos. Também pude fazer algumas fotos dos pontos turísticos e de uma simpática carioca se divertindo em frente de um lugar “sério”, lugar que nossos políticos fazem na vida pública o mesmo que fazem na privada. Um pouco frustado por não ter conseguido fazer as fotos que desejava das motos voadoras e, bem feliz pelo fato dos instrutores terem abortado o mergulho de visibilidade nada agradável. Fotografei o que pude. Novos amigos e, rever um grande parceiro de mergulho fizeram valer o passeio.         






Águas de um lago com visibilidades até aos incríveis 4 metros



Preparação











Quatro metros

Caso discorde de meus sentimentos,
podemos  discutir o assunto.



Seis metros
Dezoito metros, ao lado do ônibus!






Irreverência de uma carioca .








Estátua de JK


Catedral de Brasília


Itamarati