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Cação não existe

Cação não existe
Cação é tubarão! Apenas uma nomenclatura para se vender carne de um animal em extinção

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Tubarões (part IV) Considerações Finais

Imagem Gilson Jr

As considerações finais depois destas três postagens, é de uma satisfação pessoal muito grande, poder expor um pouco de meus conhecimentos e experiência com esses animais fantásticos é sem sombra de dúvida uma maneira de tentar o fim do extermínio da espécie. Infelizmente a certeza que a saúde dos mares está de mal a pior, e a realidade que tenho de algumas viagens em busca de imagens de tubarões que não apareceram, mesmo eu estando no local certo na hora certa, é apenas mais uma confirmação de um crime que a natureza está sofrendo.

Imagem Gilson Jr
Por coincidência ou não, em meio ao trabalho destas postagens, vejo carne de TUBARÃO AZUL sendo vendido normalmente na rede de hipermercado EXTRA. Um animal que já está ecologicamente extinto, sendo vendido como carne de CAÇÃO AZUL, uma bela forma de enganar o consumidor, que acredita estar comendo um bicho diferente de tubarão. Depois de mandar alguns e-mail para o EXTRA e aguardar semanas para resposta, fui obrigado a ler que: Eles já fazem coisas demais para o bem estar da saúde da família, já incentivam o ciclismo, a reciclagem e outras coisas mais. Mas, que essa minha atitude era de grande valia, mesmo assim ELES NÃO PODERIAM FAZER ABSOLUTAMENTE NADA! Iriam continuar vendendo carne de um animal em EXTINÇÃO, com o pseudônimo de Cação Azul. Aproveito ao máximo o fascínio pelo mar, pela fotografia, especialmente a fotografia subaquática, lanço nas redes socias os meus ideais e a realidade desse conjunto de coisas que estão acontecendo.
Imagem Gilson Jr. Tubarão à venda no Extra 
Seria de uma importância incalculável se cada pessoa que acessasse meu trabalho, pudesse compartilhar em sua rede social a semente desse fruto. Quem sabe, hiper lotar a caixa de mensagem do Extra com o mesmo pedido para que não comercializem mais essa carne?!
Imagem Gilson Jr. Tubarão à venda no Extra
O tubarão está no topo da cadeia alimentar mas, infelizmente não é respeitado como tal, o homem ainda está acima e mesmo assim ainda comete a irracionalidade desse crime.
Por muito tempo a cultura popular criou alguns mitos sobre os tubarões.
Um animal extremamente perigoso devorador de homens, comprovadamente mentira, já mergulhei com dezenas deles em meio ao um frenesi alimentar, mesmo estando sem qualquer proteção, não sofri qualquer ataque que seja.
Carne de tubarão evita o câncer porque tubarão nunca tem essa doença, já foram capturados vários tubarões doentes, onde exames comprovaram ser câncer, mas mesmo assim a carne foi parar na refeição de algum consumidor que insiste de saborear essa carne.

Imagem cedida por Felipe Degan
Cartilagem de tubarão ser ótimo para saúde é uma outra mentira, estudos recentes comprovaram que a cartilagem de tubarão apresenta um alto teor de beta-metilamino-L-alanina, ou BMAA que provoca doenças neurodegenerativas  e, a presença de alguns metais pesados como por exemplo o mercúrio, extremamente prejudicial a saúde. O consumo de carne de cação com excesso de mercúrio por grávidas, afeta diretamente a formação do feto.
O consumo de sopa de barbatana de tubarão por ser afrodisíaca, talvez tenha nascido do fato que os tubarões apresentam dois pênis, se comparado aos dentes dos tubarões que são em grandes números, exatamente porque caem com muita facilidade, quem sabe se o tubarão tem dois pênis porque também cai rapidamente?! E além disso, a barbatana é usada na sopa apenas para engrossar o caldo, como se fosse um caldo de aipim por exemplo. Na realidade a sopa é feita de carne de frango ou porco.
E uma situação que acho fantástica, tubarão (cação) odeia carne humana (viva), mas em compensação é um devorador de defunto, carne humana em avançado estado de decomposição é um verdadeiro banquete. Ao saborear carne de cação, é passível de imaginar que estivesse saboreando um belo prato de carne de urubu, visto que os dois são considerados carniceiros. 



Imagem Gilson Jr


A nítida diminuição da população de tubarões pelos oceanos, é comprovada de algumas formas, primeiramente pelo estudo destes animais e sabendo que alguns passam mais de 12 meses de gestação, ou seja, a taxa de reposição não é tão elevada, se comparada a muitas outras espécies de peixes, além disto o número de filhotes é baixo, chegando a poucas dezenas ou apenas algumas unidades. E ainda existe a seleção natural feita pelos próprios filhotes que comem alguns irmãos, evitando com isto que nascem exemplares mais frágeis ou até mesmo doentes. E a reprodução não se dá todos os anos, algumas fêmeas só dão a luz de dois em dois anos, diminuindo ainda mais a possibilidade de aumento da população.
Uma outra prova, ainda mais exata, é a contabilidade feita nos pontos de desembarque das industrias pesqueiras, que estão indo cada vez mais longe e chegando cada vez com menos quantidade de tubarões pescados. E isso não para por aí não, infelizmente a tecnologia é usada na pesca industrial, tecnologia de guerra a favor dos pescadores. O avanço tecnológico permite que as empresas tenham capacidade de localizar cada tubarão mesmo que esteja escondido neste oceano sem limites. Uma pesca em escala industrial, provoca a matança de milhares de tubarões, aproximadamente 26 milhões de exemplares são mortos por anos, sendo impossível a reposição única e exclusivamente natural. Já tem espécie ecologicamente extinta, que é o caso do Tubarão Azul, citado anteriormente. Para que essa extinção não seja definitivamente irreversível, é necessário que a intervenção seja feita imediatamente e de forma severa, o que na minha opinião, será praticamente impossível.


Imagem retirada da internet

Mas também existe uma estatística menos comparativa, mas para mim é a mais assustadora, que é a minha própria experiência em água, vendo claramente que a população está diminuindo em proporções gigantescas. Apesar de ficar sete dias embarcado em meio ao Mar Vermelho, não conseguimos ver nem um tubarão que fosse. Depois de um ano, embarco para África do Sul na certeza de encontrar o tubarão Mangona na região de Sodwana Bay e o tubarão Tigre na região de Rock Point, mais uma vez, nem um deles apareceu. Empresas que faziam o turismo de mergulho com algumas espécies foram obrigadas a fecharem as portas por não encontrarem mais tubarões. Até Galápagos que é considerado um dos berços da vida marinha, não está escapando deste crime.
Peixes “normais” tem alta taxa de reprodução e por isso correm menos riscos de extinção, mas mesmo assim os nossos oceanos já estão pedindo socorro. O Atlântico já é considerado um lugar pobre. É necessário que cada um faça sua parte, as redes socias tem total capacidade de lutar contra as redes de pesca.
Mesmo já sendo comprovado que os tubarões não atacam o homem por necessidade, mas sim por algum erro ou situação que levou ao acontecimento, é muito importante que se tome todos os cuidados possíveis, porque um ataque por menor que seja, poderá ocasionar a morte da vítima.

Imagem Gilson Jr


Imagem retirada da postagem Matança de Tubarões

Imagem Gilson Jr
Prevenção
Algumas atitudes podem minimizar bastante o risco de sofrer um ataque por tubarões, e toda vez que for praticar algum esporte na água como surf, natação, mergulho ou a pesca, é interessante que se saiba quais são os reais riscos e possibilidades de ataques naquele lugar. Apesar de ser um animal imprevisível, o tubarão segue algum padrão para o ataque, e por isso é interessante que:
¨Nunca pratique esporte aquático sozinho, porque isso encoraja o ataque do tubarão e aumenta o risco de morte pela falta de socorro;
¨Não permanecer na água com ferimentos sangrando, e nem mulheres em período menstrual;
¨Evitar nadar em águas turvas e em locais que tenham mais de dois metros de profundidades;
¨Evitar atividades aquáticas ao amanhecer e ao anoitecer que são horas que os tubarões estão mais dispostos para ataques;
¨Locais que aves marinhas estão se alimentando podem indicar muita oferta de alimento na água e consequentemente tubarões em busca de alimento;
¨Manter distância de cardume de peixes pequenos, porque são atrativos para tubarões, principalmente o Cabeça-chata. Se o cardume estiver agindo de forma estranha, tentando se agrupar por exemplo, é um alto indício de tubarão por perto.
¨Golfinhos em uma área pode sim indicar a presença de tubarões por perto.
¨Evitar nadar com joias brilhantes, porque podem provocar o instinto de caça dos tubarões, que confunde o brilho da joia com as escamas de peixes menores.
¨Evitar nadar na companhia de animais como cachorro por exemplo, porque podem aguçar os instintos de ataque dos tubarões.
¨Nunca tentar tocar ou agarrar em um tubarão.
¨Caso aviste um tubarão, tente manter o controle, é importante que não entre em desespero. Fique sempre com os olhos no tubarão até sair completamente da água.
¨Se estiver em um mergulho autônomo e perceber que o tubarão estar interessado em atacar, mantenha-se sempre submerso, nunca ir para superfície. E procurar uma área de proteção, como uma pedra grande para que possa proteger as costas e ficar atento ao tubarão.
¨E por fim no caso de real intenção de ataque do tubarão, é interessante que atinja o tubarão com algum objeto, principalmente no focinho que é uma área extremamente sensível do animal.


Indiscutivelmente o assunto tubarões está muito além do que foi passado nestas quatro postagens: Tubarões ( part I ), Tubarões ( part II ), Tubarões ( part III ), Tubarões ( part IV considerações finais ). Mesmo assim acredito fielmente ter plantado um novo conceito sobre esses animais.
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Imagem cedida por Felipe Degan

Tire do mar, apenas belíssimas fotos;
Una-se aos amigos, mate apenas o tempo e o desejo de ver o mar;
Belíssimos motivos para destruir somente o mau humor e o cansaço de uma vida
Agradeça sempre que renovar a energia com uma respiração submersa
Rasgue as ondas e deixe suas marcas exclusivamente nas pegadas da areia
Apenas carregue boas lembranças do sabor salgado de nossos mares
Ostente a vida viva nos mares.




Tá na água é pra se molhar!

  Publicado em 24/03/2012

Mergulhador friburguense divulga site
com fotografias de suas aventuras
aquáticas e revela detalhes do
interessante—e perigoso—hobby


por Leonardo Lima

Há 12 anos o dentista friburguense Gilson Jr. resolveu fazer um curso de mergulho para “ver peixinhos em Arraial do Cabo”, como ele mesmo define. O que era apenas uma curiosidade, no entanto, se tornou um grande hobby. Após mais de uma década, ele traz na bagagem cerca de 500 mergulhos no Brasil e mais de cem no exterior, na costa de Egito, África do Sul, Cuba, Venezuela e Equador. Não bastasse a aventura de conhecer o fundo do mar, Gilson Jr. teve a ideia de registrar os momentos que passa debaixo d’água. “No início fiz um curso de fotografia aquática simples, depois outros mais especializados. Fiz exposições em algumas cidades, como Rio de Janeiro e Curitiba, e recebi até um convite pra expor na Argentina, mas como os custos eram 100% meus resolvi parar”, conta.
Mas não demorou muito e Gilson Jr. encontrou outro jeito de mostrar seu acervo. E desta vez, a saída encontrada passou a permitir que pessoas de todo o mundo tivessem acesso às imagens do mergulhador. Através do www.fotografiadeverdade.com, ele divulga, além de seus mergulhos, matérias relacionadas à vida marinha e, é claro, uma de suas principais paixões: os tubarões. Aficionado por eles, o mergulhador explica que as pessoas, de um modo geral, têm uma imagem distorcida sobre estes animais. “Tubarão não morde, ou melhor, nem sempre morde”, brinca, para em seguida falar sério. “Muitas espécies estão em extinção. No Brasil mesmo eu nunca vi um tubarão. Os supermercados vendem o chamado cação, mas na verdade o que o consumidor adquire é carne de tubarão. Cação é apenas um nome que eles colocam para as pessoas não saber que estão comendo tubarão. Esse tal cação possui duas mil vezes mais mercúrio do que o recomendado. Isso não causa prejuízos diretos ao ser humano, mas faz mal ao feto”, alerta.
Questionado como faz para não ser alvo de ataques, Gilson Jr. explica há algumas táticas para reduzir os riscos. “A gente joga sangue e resto de peixes do nosso barco para atrair a presença deles. Depois, quando vamos cair na água, pegamos um bote e vamos até um outro ponto Os tubarões não te respeitam quando você está com a cabeça para fora d’água. Com o corpo todo imerso é diferente. As borbulhas que a gente solta para respirar e o flash da máquina fotográfica os assustam e eles se afastam”, revela, garantindo que nunca sofreu qualquer tipo de ataque. “Cada mergulho é uma incógnita. Todo dia fico umas duas horas vendo fotos, estudando, mexendo com alguma coisa relacionada a essa área. No Brasil faço pelo menos um mergulho por mês. No exterior vou quando o dinheiro permite”, diz.
O friburguense recorda ainda características de alguns lugares visitados e conta quais locais pretende conhecer em breve. “No Egito, o Mar Vermelho é um lugar para quem quer ver peixinhos. Na África do Sul, o circo pega fogo, tem muito tubarão mesmo. Fiquei cercado por uns 80. Em Galápagos [arquipélago equatoriano] tem bastante tubarão martelo. Meu sonho é mergulhar em Bahamas, que é conhecido por ter muito tubarão-tigre, e em Guadalupe, no México, que tem o temido tubarão-branco, que é o maior de todos e, por isso, o mais perigoso”, afirma Gilson Jr., que busca patrocinadores para tornar estas realizações possíveis. “Faço minhas viagens a preço de custo. Me hospedo em locais simples e fico quase o tempo todo a bordo. Por essa mística que tem o tubarão-branco, acho que seria interessante uma empresário vincular sua marca a uma situação como essa, de um mergulhador friburguense fotografar ao vivo um animal deste porte”, comenta.
Além disso, o mergulhador espera lançar em breve o livro “Diário a bordo Galápagos”, que contará toda sua experiência de mergulho, com histórias e diversas imagens de cada lugar visitado. O contato com Gilson Jr. pode ser feito através do telefone (22) 9991-0497 ou através do e-mail drgilsonjunior@yahoo.com.br. 
O encanto e a beleza dos Golfinhos no Mar Vermelho, no Egito

Registro de um tubarão Silk, " Não existe cação, Isso é apenas um nome
que colocaram para as pessoas não saberem que estão comendo tubarão"

Em Galápagos o mergulhador registrou o temido tubarão-martelo

O exótico peixe leão, fotografado em Cuba
O curioso peixe-sapo, fotografado na África do Sul

A voz da Serra 24/03/12 


sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Viajando e fotografando as cidades do Brasil - Rio de Janeiro e Fortaleza


 Viajando e fotografando as cidades do Brasil - Rio de Janeiro e Fortaleza


Não tem nada melhor do que viajar para todo canto e voltar com boas lembranças dos passeios, ainda mais quando essas lembranças são imortalizadas em fotografias. Portanto quem gostar de aproveitar as viagens e passeios de férias para fotografar belas paisagens não pode perder a oportunidade de conhecer os cenários do Rio de Janeiro e Fortaleza. As duas capitais brasileiras fazem o enquadramento perfeito de qualquer viagem, já que são recheadas de vistas dignas de cartões postais.
Que Fortaleza e Rio são destinos queridinhos dos turistas ninguém duvida, mas a regra básica da boa fotografia é explorar o “lugar comum” dessas cidades de uma forma diferente, com um olhar único e aquele sentimento de que sua foto não vai ser copiada. Para isso, basta estar de braços abertos para conhecer as belezas de cada uma das cidades e colocar, em cada cenário possível, seu olhar artístico.
Rio de Janeiro
No Rio de Janeiro, a vista do Cristo Redentor pode te dar boas perspectivas para fotografar – assim como a própria imagem gigante de Jesus Cristo, que é considerada uma das sete maravilhas do mundo moderno. Os calçadões das praias de Ipanema, Copacabana e Leblon também são marca registrada do Rio de Janeiro e podem se tornar, através da fotografia, mais do que simplesmente um lugar onde todos pisam. Para fotografias mais alternativas e inesquecíveis, vale a pena comprar a ideia do voo livre de asa delta que percorre bom pedaço do litoral na capital fluminense. E se você desistir de praticar esse esporte ultra radical na “hora H”, não tem problema: a trilha para se chegar até o ponto de decolagem, na Pedra da Gávea, vale cada clique, seja amador ou profissional. Além dessa, a cidade também tem várias outras trilhas em pontos de área verde preservada capazes de garantir um álbum de fotos repleto de belezas naturais.
Reservar hotel é um ponto importante do planejamento de viagem, não só porque achar uma acomodação em cima da hora, mas também porque achar um hotel no Rio de Janeiro com vista para o mar também é um jeito bem maroto de incrementar sua viagem fotográfica. Afinal, tem vista mais bonita do que um pôr do sol na praia? Com antecedência você pode garantir essa experiência da janela do seu quarto de hotel.
Fortaleza
Procure também por hoteis em Fortaleza para viver esse e outros bons momentos de uma viagem de férias. A capital do Ceará tem centenas de pontos turísticos que valem a pena ser fotografados, além da beleza natural de suas praias, costumes e modo de vida de seu povo – que também assinam uma boa lembrança do estado.
Entre as praias que devem ser fotografadas em Fortaleza estão Iracema, Meireles e Praia do Futuro – além de outras “vizinhas” à capital que também merecem pelo menos um clique, como Canoa Quebrada e Jericoacoara. Se tiver oportunidade, visite o Porto de Fortaleza, principalmente ao cair da tarde, quando o movimento já diminuiu e o por do sol entre os contêineres pode pular de “diferente” para “extraordinário”.
Além disso, não deixe de fotografar Fortaleza à noite: as luzes da cidade sobre o mar trazem a tona uma deliciosa forma de ver – e viver – a vida noturna da capital do Ceará. E lembrar que essas são apenas algumas coisas muito boas que ela pode proporcionar a quem se aventura a conhecer as belezas do nosso nordeste.